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FRATURA DE COLO DO FÊMUR

 

O fêmur é o osso mais longo, volumoso e resistente do corpo humano. Localiza-se na coxa e está circundado pela maior massa muscular. O fêmur é anatomicamente dividido em 3 segmentos: Proximal (perto do quadril), Diáfise (meio da coxa) e Distal (perto do joelho).

    O fêmur proximal consiste em uma cabeça em formato globular afixada a um colo rígido, relacionando-se com duas proeminências ósseas: o trocânter maior e o trocânter menor. 

    As fraturas do colo são responsáveis por quase metade de todas as fraturas do fêmur proximal. A cada ano, são diagnosticadas aproximadamente 250.000 fraturas do fêmur proximal. É uma fratura comum e extremamente debilitante no idoso, com grande grau de morbidade e potencial de mortalidade.

    A taxa de mortalidade associada às fraturas do fêmur proximal em idosos é alta, variando entre 12% e 37% em um ano após a fratura. O risco de morte é maior entre o segundo e o sexto mês depois da fratura.

    Quanto maior a idade do paciente, maiores as chances de morrer após fraturas do fêmur proximal. As taxas de óbito esperadas são maiores entre os homens, apesar de as fraturas do fêmur proximal serem mais frequentes em mulheres. 

Quais os sintomas? Dor, edema (inchaço), deformidade e encurtamento do membro, além de incapacidade de ficar em pé. Em muitos casos, além do encurtamento do membro, o pé se apresenta rodado para fora.

 

Como é feito o diagnóstico? Além da história clínica e do exame físico, a utilização de alguns exames de imagens auxilia no diagnóstico e no planejamento da conduta terapêutica. A radiografia (RX) é o exame mais acessível e o mais utilizado para essa finalidade. A tomografia é útil para uma melhor avaliação do padrão de fratura. 

Como é feito o Tratamento Conservador (sem cirurgia)? O tratamento conservador é considerado tratamento de exceção. Geralmente, é limitado a pacientes com alguma comorbidade muito grave que os impeça de se submeter à cirurgia. O tratamento conservador depende muito da cooperação do paciente e consiste basicamente no repouso e, em alguns casos, no uso de imobilizações. Ressaltamos novamente que só em casos de exceção o tratamento conservador é indicado, pois as taxas de mortalidade nos primeiros 30 dias podem ser 2,5 vezes maiores do que nos pacientes que se submeteram à cirurgia.

 

Como é feito o Tratamento Cirúrgico? Na imensa maioria dos casos, o tratamento é cirúrgico. A técnica a ser utilizada vai depender dos parâmetros de gravidades. Dentre as principais técnicas empregadas, estão a utilização de placas e parafuso deslizante de quadril, a fixação interna com vários parafusos e a Artroplastia com prótese.

Quais as possíveis complicações? Infecção, Pseudartrose (“osso não cola”), perda da fixação, deformidade residual, necrose da cabeça do fêmur, Artrose (também conhecido como Osteoartrite), luxação, lesão neurovascular, Trombose, embolia, dentre outras.

 

Após a cirurgia, em quanto tempo retorno às minhas atividades? O retorno vai depender muito da gravidade da fratura, das lesões associadas e de qual técnica de tratamento foi utilizada. Logo após a cirurgia, é orientada a mobilização precoce, com carga conforme o tolerado pelo paciente. Geralmente, o retorno pode variar de 6 meses a 1 ano. Todavia, há casos mais graves e mais complexos os quais necessitam de mais tempo para a reabilitação completa.

É sempre importante se consultar com um ortopedista.

Duvidas sobre este assunto? entre em contato conosco e ficaremos satisfeitos em ajudar.

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